A vida de Pedro, Licenciado em Informática, Capricórnio, que decidiu embarcar na aventura de emigrar para a Suécia.

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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

Acredito que os brasileiros sabem pouco de pedagogia quando...

... a Stina, uma amiga da Suécia que estudava português do Brasil, me pediu auxílio num exercício que não conseguiu resolver...


jogado por jogo da sueca às 07:05
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40 comentários:
De Jornais a 12 de Outubro de 2010 às 21:48
Muito interessante mesmo
De Marlon a 16 de Setembro de 2009 às 21:19
Eu sou brasileiro e tenho algo a acrescentar:
"ahahahahhahahahahahhahah"
De Raimundo a 28 de Julho de 2009 às 22:05
Realmente confuso....se a gorda estivesse de bigode, AI SIM dava pra sacar!
De Marcos a 4 de Fevereiro de 2009 às 03:27
Sou brasileiro e realmente todas as coisas didáticas aqui no Brasil são BEM ultrapassadas.
No caso do segundo casal da foto 2, aqui a resposta certa para ele seria a "são portugueses" pois aqui se tem o estereótipo de que o portugues "Joaquim" é um padeiro, e sua mulher "Maria" uma dona de casa gorda!
Mas, fazer o que, são por essas e outras, que somos um pais de terceiro mundo!
Saudações do Brasil, tomara que um dia tenha a oportunidade de ir para a suecia "e de quem sabe morar la o resto da vida" e econtrar vocês!
De CleberLanes a 25 de Dezembro de 2008 às 13:42
olha nem quero saber de acordos, não tenho nada contra portugueses, mas a minha resposta seria igual a do Marcos Vieira, no entanto para que não consegue responder e acha que um problema de pedagogia . Não saber responder é um problema real, pois requer um pouco de massa cinzenta.
Mas este problema ninguém tem neste momento pois aqui nosso colega Marcos Vieira já solucionou.
Feliz natal a todos e continuem a sueca e que ano que conseguimos responder os exercícios
De jogo da sueca a 25 de Dezembro de 2008 às 22:39
viva xtr-34!

o que está em causa não é a dificuldade do problema. o que está em causa é os valores que estão a ser transmitidos aos alunos ;)

Feliz Natal!
De stefany a 27 de Dezembro de 2008 às 15:15
Os valores transmitidos aos alunos?
Se você estiver preocupado pelos valores e a pedagogia saiba que no olhar "gringo" (eu não me considero gringa porque na minha língua é sinonimo de yanqui e pode ser peyorativo) o que fica mais marcante é o poco cuidado que os brasileiros tem com a propria língua. Se alguém assiste à televisão vai se deparar com uma serie de erros principalmente de concordancia singular e/ou plural. Há um abuso da expressão "a gente", uma falta do "r" nos verbos em infinitivo, o que vira u, e que vira i . Exemplo, eu vou comer vira "eu vu cumé". Parece um dialecto não adianta estudar futuro nem subjuntivo pois ninguén usa. "è nóis" existem seres que acham bonito falar errado e os medios de comunicação apoiam. Na escola que dou aula de inglês e espanhol meu chefe fala que de todos os professores a qe envia emails melhor redigidos sou eu. Aprendí português, gosto de morar aquí porem não consigo assistir o jornal sem perceber erros, erros e mais erros. Desculpem o desabafo. Eu tento fazer minha parte transmitindo os valores que me ensinaram no Porto Rico as freiras canadenses da minha escola lá.
De jogo da sueca a 29 de Dezembro de 2008 às 23:49
olá Stefany,

Compreendo a revolta, mas não entendo bem de que forma está relacionada com o post :)

De qualquer forma a televisão nunca foi propriamente a melhor influência no que toca a correcção da língua falada...
De stefany a 31 de Dezembro de 2008 às 02:24
Ola,
Talves eu não soube me explicar claramente. Cite a televisão como mais um exemplo de lugar onde todo o que diz respeito a língua e cultura aparece com maior força, visto que está na casa de todos os brasileiros. Os estereótipos também. Agora, posso dizer que sim, alguns materiais didácticos carregam algumas marcas de estereótipos quase sempre bem disfarçados não somente em contextos actuais senão e principalmente sobre épocas remotas.
De Ismael F. a 25 de Fevereiro de 2009 às 20:11
De fato, um "brilhantismo" julgar a todos com base em alguns! Parabéns...
De Eguti a 5 de Setembro de 2010 às 07:10
Excelente comentário!
De Ismael F. a 25 de Fevereiro de 2009 às 20:22
Stefany, generalizando, demonstras que você falando (ou escrevendo) corretamente o português não passa longe dos ignorantes de cá! E se há pessoas que falam errado ou certo, depende muito da educação que tiveram, o que me deixa irritado é que mesmo pessoas que tem a oportunidade de ter acesso aos melhores centros culturais e educacionais do mundo ainda julguem as pessoas de uma forma tão violenta e medíocre como esta, pense bem antes de falar de um país, de um povo, de uma nação... aprenda a respeitar e depois tire suas observações, Portugal nem os portugueses podem falar muito do Brasil e muito menos dos brasileitos.
De jogo da sueca a 27 de Fevereiro de 2009 às 11:52
Olá Ismael, como vai?

Concordo na generalidade com o que disse. É um erro pegar num caso particular, e generalizar para um povo.

Peço por favor que leia o meu comentário neste post de 13 de Dezembro de 2008 às 11:03. Lá explico o porquê do título do post.

No entanto, permita-me por favor fazer uma constatação um pouco provocativa.

No seu comentário diz "aprenda a respeitar e depois tire suas observações, Portugal nem os portugueses podem falar muito do Brasil e muito menos dos brasileiros".

Entendo perfeitamente a sua revolta. Cada povo sabe de si. Mas então porque critica apenas este post, e não critica a equipa envolvida na edição deste livro? Eles não fizeram exactamente a mesma coisa que me está a criticar de fazer?
De Ismael F. a 27 de Fevereiro de 2009 às 17:56
Não foi minha intenção concordar com a ignorância de quem escreveu tal livro, não o critiquei porque já tinham criticado, o que não concordei foi com a forma com que foi feita, existem maneiras mais inteligentes de se fazer uma crítica ainda mais se forem construtivas...

Saudações!
De Eguti a 5 de Setembro de 2010 às 07:15
Do Rio de Janeiro agradece uma brasileira que não apenas admira Portugal em especial, como também estará em porcos meses morando em Gotemburgo.

Levando um bebê sueco-brasileiro para nascer em terras estranhas.

Minha admiração a você!
De eguti a 5 de Setembro de 2010 às 07:17
E por falar em erros, deixe-me retificar: poucos*
antes que seja submetida a qualquer tipo de crítica preconceituosa...hahaha
De Caminho a 23 de Dezembro de 2008 às 12:49
Os portugueses são o casal n.º 2!! Acertei? Aquele bigodinho não engana! eehehehehe
De jogo da sueca a 23 de Dezembro de 2008 às 22:17
Bigodinho e pão!

Português no Brasil tem que ter padaria...
De Arthur a 16 de Dezembro de 2008 às 17:34
Ridiculo isso de querer colocar a lingua portuguesa numa redoma, influências de outros idiomas sempre aconteceram e não vejo nenhum problema nisso.
De jogo da sueca a 16 de Dezembro de 2008 às 22:48
Concerteza. As línguas estão sempre vivas e são as pessoas que as constroem... É perfeitamente normal serem actualizadas pelas culturas mais influentes...
De Marcos Vieira a 16 de Dezembro de 2008 às 04:56
Eu responderia assim:a 2/b 1/c 3/d 2/e 2/f 1/g 3/h 2/i 3/j 1/k 2/l 1

Mas enfim o que você tem contra o Brasil meu chapa? Os erros são apenas problemas na educação isso não faz do brasileiro ser "horrível" basta pegar letras, versos daqui que verás......

Outra .....isso são apenas caricaturas, charges....Existe caricatura de português, japonês, argentino, sueco, brasileiro......
Vai me dizer que ai não tem o estereótipo do brasileiro....?
De jogo da sueca a 16 de Dezembro de 2008 às 22:46
viva Marcos!

Os estereotipos existem em todo o lado! Aqui há estereótipo de brasileiro, ucraniano, inglês, indiano...

O que está em causa é publicar esse estereótipo num livro educativo ;)
De marilena a 13 de Dezembro de 2008 às 20:07
Desculpe, mas não deixa de ser engraçado. Quando eu era criança todas as imagens de portugueses eram parecidas com esta, mas eu imaginava que isso fosse passado e que hj isso não existisse mais. Certamente uma pessoa com mais de 20 anos não teria dúvidas de que o "Seu Pedrão" e a "Dona Rita" são os portugueses, mas não sei se os mais jovens têm esta imagem na cabeça.
Eu particularmente passei por muitas brincadeiras por ser neta de portugueses e, como todo mundo diz por aqui, tenho cara de portuguesa. Mas nunca, jamais me incomodei; ao contrário sinto muito orgulho da minha ascendência e sempre me diverti muito com isso.
Ainda hoje, quando faço alguma coisa errada, os meus amigos falam imitando o sotaque portugues: "Esta minha ascendência!!!"
Infelizmente estes comentários fazem parte da nossa cultura, assim como os paulistanos (que nasceram na cidade de São Paulo) falam dos Bahianos (que nasceram no estado da Bahia), ou alguns portugueses falam de quem nasceu na Ilha da Madeira. Entao, acho que os portugueses não devem ficar zangados contra os brasileiros porque apesar das brincadeiras, eu não conheço um único portugues que sofra preconceitos no Brasil pelo fato de ter nascido em Portugual. Ao contrário, todo mundo adora a culinária, adora o ator portugues que está participando de uma novela aqui no Brasil e os descendentes dos portugueses estão muito bem misturados ao resto da população.

Agora um livro didático não pode propor um exercicio como este. O exercício é todo errado porque não se pode ensinar as pessoas a fazerem julgamentos pela aparência. É ridículo e eu tenho certeza que na escola dos meus filhos um livro como este não seria aceito.

Um abraço,
Marilena

De jogo da sueca a 14 de Dezembro de 2008 às 12:00
Olá Marilena.

Obrigado pela participação! Acho que tens um bom ponto de vista. O bom humor acima de tudo :)

Até nós, portugueses, dizemos mal de nós próprios. É só difícil aceitar quando vem da boca de alguém que não é português.

Sobre este assunto, uma vez ouvi uma metáfora de uma senhora brasileira em Portugal que diz tudo: "Eu posso falar mal da minha mãe, mas ai do meu marido que diga mal da sua sogra!!!"
De jogo da sueca a 13 de Dezembro de 2008 às 11:03
Ora viva!

Em jeito de resposta aos vários comentários que já aqui foram escritos, tenho de concordar que é um erro fazer generalizações.

O título do post é exagerado. Mas se é verdade que não podemos generalizar, também não deixa de ser verdade que não se pode particularizar a uma única pessoa o atentado à pedagogia que se vê neste exercício: o autor do exercício é só um, mas o livro tem de ter a aprovação de editores e tem de ser adoptado por professores. Até chegar à mão de um aluno existe a aceitação de muitas pessoas.

A última coisa que pretendo neste post é criar uma "guerra" Portugal vs Brasil.

A intenção é picar os vários leitores brasileiros para eles próprios dizerem o que acham sobre o assunto.

Eu como português senti-me ofendido neste exercício. E acho que é essa a reacção normal em qualquer português.

Mas a verdade é que não nos devemos reduzir a isso. Pensando com frieza, chego à conclusão que quem criou este exercício não deve ser julgado por ser preconceituoso. Deve antes ser julgado pelo facto de não saber onde começa o preconceito.

O autor deste livro é seguramente a pessoa mais interessada no êxito do livro. E não acredito que quis ofender os portugueses. Simplesmente nem se apercebeu que estava a fazê-lo.
De Thiago a 13 de Dezembro de 2008 às 14:27
Eu entendo que não foi intenção sua ofender. Não vejo problema algum no seu post, e eu sei que vc não quer realmente dizer que "brasileiros entendem pouco de pedagogia" :)

O que eu não gostei foi de ver certos comentários que foram ditos de forma séria, como os três primeiros ("que atrasados", etc.). Eu entendo que esse tipo de resposta não muito simpática seja algo natural numa situação dessas, e que provavelmente não são pessoas preconceituosas de fato, mas é preciso tomarmos cuidado, ou cairemos no mesmo erro do autor do livro.

Eu achei graça da figura (afinal, não é o MEU brio nacional que está em jogo ;P), mas por outro lado achei ridículo do ponto de vista pedagógico. Não exatamente pelo "são portugueses", mas por ensinar a garotada a raciocinar baseados em estereótipos, como o carinha do bigodão ser português, o sujeito de boné ouvir música no último volume, ou o casal bem vestido almoçar fora todos os dias, e por aí vai... isso é atrelar a mente e condicionar o aluno a desenvolver idéias preconcebidas.
De Sinhor troglodita a 13 de Dezembro de 2008 às 14:27
Pedro,

Em ultima instancia concordo contigo.
Podemos tirar uma conclusão e levantar uma questão , antes de partirmos para julgamentos precipitados :

1. O autor agiu de acordo com a imagem que tem da cultura portuguesa.

2. O que andam os portugueses a fazer? ainda não conseguimos actualizar a nossa imagem junto do Brasil.

Sobre as traduções brasileiras e portuguesas.. Aqui está mais um exemplo importante do acordo ortográfico. Se levado seriamente talvez possamos esbater essas diferenças e para além das particularidades de cada povo, beneficiar de uma cultura comum, lusófona.
De Thiago a 14 de Dezembro de 2008 às 02:37
Não é bem assim. Nós sabemos que a imagem do português bigodudo padeiro/dono de boteco é só uma imagem estereotipada. A gente até brinca com essa imagem, mas nós sabemos que ela não passa de um estereótipo.

Sobre o acordo... eu não gosto muito dessa idéia. A língua é antes de tudo, um fenômeno cultural. Quem a inventa (e a RE-inventa, também) somos nós, o povão. O português de cada país tem suas diferenças porque são culturas diferentes, povos que tem cada um sua identidade própria. Unificar a gramática dos vários países que falam português mundo afora valorizaria nossa lusofonia, mas também passaria inevitavelmente por cima dessas peculiaridades culturais. Seria uma aproximação meio antinatural, na minha opinião.

Como a tecnologia e a globalização já estão fazendo do mundo um lugar menor, acho que poderíamos aproximar mais nossas culturas de uma forma mais natural e eficiente que se um punhado de doutores ditassem um conjunto de normas gramaticais a serem seguidas por todos. E aí sim, a partir dessa proximidade cultural maior, caso ela venha a ocorrer, criar uma gramática única para brasileiros, portugueses, angolanos, etc.
De Sinhor Troglodita a 14 de Dezembro de 2008 às 12:15
Viva Tiago,

Concordo com a tua visão No entanto desde sempre a língua tem sido alvo de alterações . Mais repara, há uns anos atrás (inicio do séc. XX) também passámos por isto em Portugal. Pharmácia passou a escrever-se farmácia, abysmo - abismo , e por aí fora... Também nessa altura se criticaram as alterações "fabricadas". Actualmente fazem de tal forma parte de nós que ninguém as põe em causa.

Creio (e espero) que o objectivo do acordo seja mais encontrar um terreno comum do que esbater as diferenças do português de cada país. E espero também que seja uma forma de salvar o português de divergir para formas incompreensíveis entre cada povo falante. O facto de sermos muitos e espalhados por todos os continentes a falar dá-nos peso cultural e económico e politico. Se assim não fosse o que levaria um Sueco a querer aprender português ?

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