... o cenário que tenho ao olhar pela janela do quarto é este
Contemplo bem o jogo e dou-me conta de que... Esta mão só pode ser minha
Estava escrito: ao Sétimo dia da presença do Pedro na Suécia, envia a neve para que ele se possa deliciar com a sua beleza.
Não foi a primeira vez que vi neve. Mas foi a primeira vez que vi nevar, assim à séria!
Quando despertei pela manhã, faziam os seus -7,5º lá fora (20º dentro de casa!). O cenário era magnífico. O manto branco fazia questão de aconchegar tudo o que se tinha deixado adormecer nessa noite, ao relento, desprovido de qualquer agasalho.
Os Suecos, esses, odeiam unânimemente a neve. Para um Português, pouco habituado à neve, é uma forma de pensar difícil de entender. Mas torna-se simples quando nos damos conta dos detalhes que só estes países conhecem...
Neve a meter-se pelos sapatos: sabe muito bem pisar a neve fofa, mas quando atinge uma altura considerável e começa a entrar para os pés e a humedecer as calças perde um pouco a piada.
TUDO branco: confesso que para mim teve piada. Ainda mal conheço a cidade e era fácil perder-me. Desde descobrir o que era passeio para os peões ou a estrada dos carros, até tentar descobrir onde eram as passadeiras, tudo era uma aventura.
Tráfego lento: queixava-se um cliente nosso que demorou uma hora e meia para um trajecto que costuma durar 20 minutos.
Transportes públicos apinhados, e com atrasos sucessivos. Está mais que visto que com este frio os transportes escasseiam e ninguém quer caminhar, por uma estação que seja.
Se a neve fosse gente, seria uma pessoa bastante imatura. Não segue a vida previsível de um adulto. Baila ao sabor do vento, e tão depressa nos está a bater na cara, como se esconde de seguida por trás do nosso corpo e se mete pelo blusão dentro a bater no pescoço. Neve, ganha juízo!
Apercebi-me porque é que o café em copos de papel de grandes dimensões são tão populares por estas bandas. Num dia destes estar no frio a receber as carícias da neve na nossa cara, a saborerar um café e a aquecer as mãos no copo sabe tão bem como... comer um gelado no Verão, espraiado à beira-mar. Mas o café não é o único refúgio. Qualquer Centro Comercial, Café, Restaurante ou Transporte Público é um refúgio a ter em conta.
E continuo a gostar da neve. Ela é especial e traz algo de místico consigo. Vamos lá a ver durante quanto tempo!
E agora fotos que é o que interessa:
Logo cedinho, a caminho do trabalho! (os pontinhos brancos são mesmo neve a cair)
Vista do estádio que tomou tons de branco, a partir de um escritório da empresa
Não dá mesmo inventar para aqui um tram que tivesse skis em vez de carris para os dias de neve?
Já ia um sku? É melhor não porque se trata mesmo de umas escadas...
Passatempo de casa. Categoria: Adivinhas. Desafio: Descubra o carro com mais neve.
Já ao fim da tarde, no regresso a casa. Conseguem distinguir o que é estrada para os carros e o que é o caminho dos peões? Felizmente já por cá tinha passado antes.
Lar doce lar!
Continuo o jogo... Com o baralho numa mão, e um copo de café bem quente na outra.
China Ociosidade
China Ruinix em Shangai
Espanha Deu canyes
Inglaterra Dama do Ocidente
Inglaterra Tuga em Londres
Pelo mundo allAround
Pelo mundo Até onde vais com 1000 euros
Pelo mundo Mind this gap
Pelo mundo Tempo de Viajar
Polónia Site do Tiago
Rússia Da Rússia
Suécia Borboleta Pequenina