Se houve coisa que me surpreendeu na Suécia foi a tolerância. Os direitos do homem e da mulher são surpreendentemente nivelados.
Perante tal diferença com a realidade no mundo, decidi falar com os meus colegas adoptando uma postura um pouco irónica...
- É impressionante que na Suécia haja tanta igualdade entre sexos. Vocês são tão tolerantes que até deixam as mulheres fazer trabalhos em que os homens são melhores!
- O que é que estás a dizer?!?! - perguntou-me uma das minhas colegas completamente chocada
- Não não... Estava a brincar... Também se vêem homens a fazer trabalhos que as mulheres são mais dotadas. - disse eu para pôr água na fervura.
- O quê?!?! Pedro mas o que é que estás a dizer?!?! - ripostou ela com uma falta de diplomacia pouco sueca
- Então, mas não achas que há trabalhos que os homens, por condicionantes biológicas, são mais dotados para fazer do que as mulheres e vice versa?
- Oh meu Deus... Eu não acredito no que estou a ouvir! Ainda bem que eu não vivo no Sul da Europa, vocês são todos uns machistas! - acusou ela com uma falta de frieza que definitivamente não a fazia parecer sueca.
Seguiu-se uma procissão bonita. Em que cada um dos meus colegas se mostrou em desacordo comigo. Diziam eles que a única razão para haver esta sexualização de trabalhos era meramente cultural.
Eu não discordei deles. Mas tentei fazê-los ver que havia factores além da educação. Existem diferenças no corpo e no cérebro das mulheres e dos homens, que nos acabam por tornar mais ou menos aptos para determinadas profissões.
Não tive sucesso no meu ponto de vista. Ninguém concordou comigo.
Neste dia descobri que os suecos são tão obcecados com a igualdade de sexos que já nem sequer aceitam a hipótese de os homens e mulheres serem efectivamente diferentes.
E aprendi uma lição: uma forma camuflada de intolerância, é mesmo levando a tolerância ao extremo.
As boas é que já estou a trabalhar.
As más é que no sítio onde trabalho estou sempre a ver aviões a levantar vôo.
Na Suécia são de extremos no que toca a festa e trabalho.
Quando se trabalha não há lugar a desconcentrações. Quando se faz festa tem de ser beber até cair para o lado.
O mais interessante aconteceu ontem. Na Suécia existe a cultura da festa da 5ª feira. É um acontecimento que junta os colaboradores de uma empresa, com os seus clientes. E a festa de ontem foi na minha empresa. A partir das 15 horas todos os clientes estavam convidados a comparecer nos nossos escritórios.
Resumo o desenrolar da festa a dois pontos essenciais:
os mais foliões só acabaram a festa depois das duas da manhã
hoje só estão presentes cerca metade dos colabores na empresa
O fim da noite foi uma homenagem a este blog: os resistentes acabaram a jogar cartas. Mas infelizmente não ao Jogo da Sueca
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